Tempos atrás, o pai do bebê não participava do momento do parto. Ficava na sala de espera, alheio a um dos momento mais esperados do casal. Hoje, a cena comum é a sua presença na sala de parto ou cirúrgica (nos casos de cesárea). O importante é conversar com o pai sobre o seu desejo, ou não, de que ele faça parte desse momento. Da mesma forma, o pai não pode ser pressionado a uma coisa ou outra. Por isso é importante uma conversa franca sobre os desejos do pai e da mãe nesse quesito.
Se a decisão de ambos for a participação do pai, é importante que ele fique informado sobre os procedimentos para que faça parte e não atrapalhe com câmeras ou nervosismo. Muitos pais fazem questão de participar ativamente de tudo, inclusive de cursos para gestantes, que contêm informações preciosas para esse momento.
Dependendo da evolução da gestação, se for uma gravidez de risco, o médico pode proibir a presença do pai por haver risco de complicações. Para casos normais, se a maternidade cobrar custos adicionais ou proibir a entrada do pai na sala de parto, procure seus direitos na Lei 11.108, de abril de 2005, que regulamenta a presença do acompanhante.