Tipos de parto
Tipos de parto

 


 

Parto Natural
Esse procedimento é muito parecido com o parto normal. Porém, não há intervenções como anestesias, episiotomia e indução. O médico apenas acompanha atentamente a evolução dos sintomas e a movimentação da mulher, seja no hospital ou em casa.

Parto Humanizado
Parto humanizado significa o direito que toda gestante tem de passar por pelo menos seis consultas de pré-natal e ter uma vaga garantida em um hospital na hora do parto com direito a acompanhante, segundo o Ministério da Saúde. Em alguns hospitais, significa permitir que o bebê fique sobre a barriga da mãe por alguns minutos após o parto, além de música na sala de parto e a presença de um acompanhante. Em alguns hospitais públicos significa salas de parto individuais, presença de um acompanhante, alojamento conjunto, incentivo à amamentação e outros benefícios. De forma geral, o termo significa que o parto deve ser o mais humano possível, para mãe e para o bebê, seja em partos normais ou cesáreas. 

Parto a Fórceps
Indicado em caso de emergência ou sofrimento fetal, esse procedimento geralmente é feito nos últimos momentos do parto. Consiste na aplicação de uma grande pinça com as pontas em forma de colher, que servem para posicionar corretamente a cabeça do bebê e auxiliar sua saída através do canal de parto.

Parto de Cócoras
Tem por objetivo voltar às origens humanas e relembrar a forma como as índias davam à luz. Esse método divide a opinião dos especialistas, pois a mulher urbana não tem a mesma flexibilidade e força no períneo do que as índias ou mulheres do passado. É necessário adaptar o ambiente do parto e que o médico esteja com a paciente todo o tempo. Por segurança, é recomendável estar próximo a um centro cirúrgico, caso a mulher tenha que se submeter a uma cesariana ou a um parto tradicional. Alguns médicos acreditam que esse parto favorece a saída do bebê e que o processo é 30% mais rápido do que na posição deitada.

Parto na Água
Muitos acreditam ser natural que o bebê saia e continue dentro de um líquido, já que estava imerso no líquido amniótico dentro da barriga da mãe. Há quem acredite, porém, que os pulmões humanos não são feitos para respirar na água. Portanto, converse com seu médico para avaliação dos riscos. Para esse tipo de parto é recomendável que a mulher fique em uma banheira com água na temperatura de 37ºC, cobrindo toda a barriga e as genitais. A água morna estimula a irrigação sanguínea, proporciona a diminuição da pressão arterial e o relaxamento muscular, aliviando as dores e agilizando o trabalho de parto. A água também ajuda na dilatação do colo de útero e permite que o períneo fique mais flexível.

Parto Domiciliar
O parto em casa, ou domiciliar, pode ser feito de cócoras, na água ou mesmo de forma convencional. Mas precisa ser feito por equipes especializadas, para não oferecer riscos à mãe e ao bebê. O ambiente deve estar esterilizado, claro e bem preparado para a chegada do bebê. É um parto para quem busca um nascimento menos traumático e mais confortável para a criança e a família. Estando em casa, não há como a mulher receber a analgesia, então a gravidez deve ser de baixo risco, entre 38 e 41 semanas de gestação. 

Parto Leboyer
Esse método, desenvolvido pelo médico francês Frederick Leboyer, consiste em realizar o parto causando o menor trauma possível no bebê. Por isso, recomenda-se reduzir ao mínimo possível a iluminação e os sons da sala durante o momento do parto. O bebê não é dependurado pelos pés e nem recebe a famosa palmada, mas recebe uma massagem nas costas e é colocado no colo da mãe em seus primeiros minutos de vida. Antes de cortar o cordão umbilical, o médico espera que ele pare de pulsar, para que a transição respiratória ocorra de forma mais suave. Pode ser adequado para qualquer tipo de parto, pois não interfere no processo cirúrgico ou de expulsão do bebê.

Cesariana
Como se trata de uma cirurgia, é indicada em algumas situações de risco para a mãe e/ou para o bebê. O procedimento foi criado como solução para o bebê que não se posicionou corretamente na hora do parto ou quando algo não está correndo bem, como sofrimento fetal ou quando existe a possibilidade de uma intervenção médica de urgência. Como não é um procedimento natural, só é recomendada em caso de necessidade, diagnosticada pelo médico. A mulher não participa do nascimento, pois apesar de estar acordada, fica com o corpo anestesiado da cintura para baixo.

Cesariana minimamente invasiva
O método já é utilizado nos Estados Unidos, na Europa, na China e na Índia e recentemente no Brasil. Trata-se de uma técnica nova de cesariana, que reduz o tempo cirúrgico e a dor, e agiliza a recuperação da mulher no pós-parto. A ideia é traumatizar o mínimo possível os sete tecidos abdominais que precisam ser abertos antes da retirada do bebê, resultando na redução do tempo da cirurgia, da lesão nos tecidos, da dor no período pós-operatório e do uso de analgésicos. No lugar das sete camadas que são suturadas em uma cesariana convencional, nesse procedimento os médicos cortam apenas quatro tecidos, pois os músculos são separados com a mão, em vez de cortados.